sexta-feira, 30 de julho de 2010

Retratos de um Álbum [pt. II]

Enquanto tudo roda, você não sabe onde vai pousar.
Você somente aguarda em desespero.
o Piano toca.
E o brilho agudo da morte te rodeia e te imerge em escuridão.
Pessoas comuns, que vivem em uma rotina.
Antes de tudo somos apenas pessoas comuns.
Seu caviar não vale mais que o meu suor.
O presidente é um tolo; não há motivo para nos mandar ler esses manuais.
Consiga um bom trabalho e um bom salário e você estará bem.
Tudo o que você cria e tudo que você destrói. Todos com quem você briga.
Tudo que é agora, tudo o que se foi, tudo o que virá e tudo está alinhado embaixo do sol.
Mas o sol está encoberto pela lua.

{"-O desconhecido me assusta.
-Pelo contrário, me intriga.
-Isso é assunto de filósofo louco, que adora coisas místicas.
-Não tenho medo da morte.
-O fato é que não penso sobre isso.
-É algo natural. Um dia estamos aqui e no outro não estamos. Isso é a vida.
-Eu não tenho medo de morrer. Por que deveria?! Todos nós iremos um dia.
-Eu nunca disse que tinha medo de morrer."}

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